Através do conceito de “constelação” enquanto categoria metodológica para estudos comparados em cinema, como proposta por Mariana Souto (2020), este artigo pretende localizar o cinema queer de ficção especulativa dentro de um panorama geral do cinema brasileiro contemporâneo e explorar os potenciais ativistas desses filmes. Partindo da análise do contexto atual do cinema brasileiro, buscaremos compreender como as constelações queer fracassam em reproduzir certas tendências do cinema político e desenham novas alternativas, estéticas e abordagens de temas sociais. Para os fins desse artigo, estabelecemos como recorte do que chamamos aqui de “produção mais recente” do cinema brasileiro contemporâneo a produção cinematográfica produzida entre os anos de 2013 e 2020.